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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Os grupos técnicos da transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Previdência Social e Trabalho vão contar com um ex-ministro, pesquisadores e sindicalistas.
Hoje os dois temas estão no mesmo ministério. Durante a maior parte da gestão de Jair Bolsonaro (PL), eram apenas secretarias no Ministério da Economia de Paulo Guedes.
Em julho do ano passado, recriou a pasta e entrou-a ao aliado Onyx Lorenzoni, que concorreu ao governo do Rio Grande do Sul em outubro, mas foi derrotado.
Os nomes que vão compor os grupos de trabalho foram anunciados nesta quinta-feira (16) pelo vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin (PSB). São 16 nomes no total (10 do Trabalho e 6 da Previdência), na sua maioria de sindicalistas.
Integram a equipe de trabalho presidentes das três principais centrais sindicais: Sérgio Nobre, da CUT (Central Única dos Trabalhadores); Miguel Torres, da Força Sindical; Adilson Araújo, da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
Além deles, há também integrantes da academia, pesquisadores e professores. Na equipe de Trabalho, por exemplo, há Fausto Augusto Júnior, professor universitário e diretor do Dieese.
O grupo contará também com a participação de Laís Abramo, socióloga, mestre e doutora em Sociologia pela USP, especialista desigualdades e relações raciais e de gênero no trabalho.