Proposta foi aprovada pela Câmara na semana passada e será analisada primeiro pela CCJ do Senado. Relator já disse que objetivo é incluir eventuais mudanças por meio de PEC paralela.
 
Os líderes partidários do Senado definiram nesta terça-feira (13) o calendário da tramitação da reforma da Previdência. Pelo calendário, a proposta será votada no plenário em primeiro turno em 18 de setembro e, em segundo turno, em 2 de outubro.
 
A reforma foi aprovada pela Câmara na semana passada e entregue ao Senado. O texto passará, primeiro, pela Comissão de Constituição e Justiça e, depois, seguirá para votação em plenário.
 
Por ser uma proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa ser submetida a dois turnos de votação para ser aprovada.
 
O relator da reforma, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), já disse que o texto aprovado pelos deputados é "ótimo" e que eventuais mudanças devem ser feitas por uma PEC paralela.
 
Isso porque, se os senadores mudarem o texto da Câmara, os deputados terão de analisá-lo novamente.
 
Calendário
Veja o calendário aprovado na reunião de líderes:
 
AGOSTO
 
SETEMBRO
 
OUTUBRO
 
O que prevê a reforma
A reforma da Previdência prevê, entre outros pontos:
Novo pacto federativo
Na reunião de líderes, também ficou decidido que as propostas relacionadas ao chamado novo pacto federativo serão destravadas no Congresso por meio de quatro propostas de emenda à Constituição e projetos de lei.
 
"E está estabelecido, na relação política com o governo, a construção de quatro emendas constitucionais que vão resolver os problemas de estados e municípios que sofrem por terem obrigações para fazer em seus estados e municípios e não terem os recursos necessários", afirmou Alcolumbre, após a reunião de líderes.
 
Segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participará na próxima semana de uma audiência na Casa para apresentar as iniciativas que compõem o pacto federativo.
 
Entre as propostas, estão o fim da Lei Kandir, o repasse de recursos federais provenientes da cessão onerosa do pré-sal e do Fundo Social, além de prolongar o prazo de 2024 para 2028 para o pagamento de precatórios.
 
Além disso, o projeto que regulariza a securitização de créditos aos estados, o chamado Plano Mansueto e um acordo (por parte da União) de pagar R$ 4 bilhões por compensações pela Lei Kandir e pelo Fex [fundo de exportação] ainda em 2019 também fazem parte do pacto federativo.
 
 
Fonte: G1

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